sexta-feira, 24 de agosto de 2012

VOCÊ TEM SEDE DE DEUS? - Don Whitney


Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede... João 4:14
Parte 1
Três Tipos de Sede Espiritual
Embora não seja perceptível em todos os momentos, em um sentido existe uma sede em todas as pessoas. Deus não nos criou para estarmos contentes com nossa condição natu¬ral. Ou de uma forma ou de outra, em um grau ou outro, todos querem mais do que têm no presente mo-mento. A diferença entre as pessoas é o tipo de anseio que possuem no fundo de sua alma.
Em se tratando de sede espiritual, podemos dizer que há pelo menos três tipos.
1. Sede da alma vazia
A pessoa não convertida possui uma alma vazia. Destituída de Deus,

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Revista Betel
Legado
busca contínua e freneticamente algo para preencher seu vazio. Os objeti¬vos desta corrida desvairada podem incluir dinheiro, sexo, poder, casas, propriedades, esportes, hobbies, en¬tretenimento, misticismo, realização, reconhecimento e estudo; em qual¬quer desses, porém, está essencial¬mente fazendo a vontade da carne e dos pensamentos (Efésios 2.3).
Como Agostinho afirmou: Tu nos criaste para ti mesmo e nossos corações vivem inquietos enquanto não acha¬rem repouso em ti. Sempre buscando, nunca satisfeita, a alma vazia vai de um objetivo a outro, sempre incapaz de achar algo que consiga preencher o vácuo do tamanho de Deus que existe no seu coração.
A ironia da alma vazia é que, em¬bora seja perpetuamente insatisfeita em tantas áreas de sua vida, ela se satisfaz com tanta facilidade em re-lação à busca de Deus. Sua atitude para com assuntos espirituais é como o homem que disse à sua alma com¬placente em Lucas 12.19: Tens em depósito muitos bens para muitos anos: descansa, come e bebe, e regala-te.
Sejam quais forem os desejos da alma vazia nesta vida, estes nada têm em comum com o que o pastor e te¬ólogo do século dezoito, Jonathan Edwards, chamava de “desejo santo, exercitado por meio de anseios, fome e sede de Deus e de santidade”, que caracteriza o verdadeiro cristão.
2. Sede da alma árida
A diferença entre a alma vazia e a alma árida é que a primeira nunca experimentou os rios de água viva (Jo�������������������������������ão�����������������������������7.38), enquanto que a segun¬da já os conhece e sabe do que está sentindo falta. Isto não significa que a alma árida tenha perdido a habi¬tação interior do Espírito Santo; de fato, como Jesus disse, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna (João 4.14, ênfase acrescentada). Como é, então, que a alma do verdadeiro crente em Cristo se torna árida, quando Jesus prome¬teu que aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede, para sempre (João 4.14)?
A alma do cristão pode se tornar árida em uma de três maneiras. A mais comum é quando se bebe de¬mais das fontes dessecantes do mun¬do e se esquece dos ribeiros de Deus (Salmos 65.9). Talvez o salmista tivesse bebido demais das águas es¬piritualmente salgadas e insalubres do mundo, pois escreveu duas vezes no mesmo capítulo sobre ansiar por Deus com todo o coração e, ao mes¬mo tempo, sobre sua firme resolução de não se afastar da Palavra do Se¬nhor (ver Salmos 119.10). Excessiva atenção a um determinado pecado ou pecados e falta de atenção à co¬36 Revista Betel Leg ado

munhão com Deus (duas coisas que freqüentemente ocorrem em conjun¬to) inevitavelmente definharão a vida espiritual do cristão.
Uma segunda causa de aridez na vida de um filho de Deus é o que os puritanos chamavam das deserções de Deus. Por razões nem sempre claras para nós, o Senhor às vezes retira a nossa consciência de sua proximi¬dade. O melhor e mais conciso con¬selho que posso oferecer a cristãos que lutam com este tipo de aridez espiritual vem de William Gurnall: “O cristão precisa aprender a con¬fiar num Deus que pode se afastar”. Quando o sol se esconde atrás de uma nuvem, não está menos próxi¬mo do que quando seus raios podem ser sentidos.
Em terceiro lugar, prolongada fa¬diga física ou mental pode causar ari-dez espiritual. Tanto a causa como a cura geralmente são bastante óbvias. A pessoa pode não perceber cresci¬mento espiritual quando passa por fadiga ou esgotamento, entretanto é possível que tenha aprendido muitas lições na batalha que causou a fadiga, as quais serão vistas como significa¬tivos marcos espirituais na sua vida quando o sol voltar a brilhar.
Indiferente da causa, a aridez na vida do cristão o faz sentir como o salmista que suspirava por Deus como a corça pelas correntes das águas (Salmos 42.1). Quando você estiver nesta condição, nada mais além da água viva do próprio Deus o satis¬fará. Outras coisas podem tê-lo dis¬traído, mas agora a única coisa que importa é voltar a ter a consciência da presença do Pai.
3. Sede da alma saciada
Pode parecer uma contradição, mas em contraste com a alma árida, a alma saciada tem sede de Deus pre¬cisamente por ter sido saciada por ele. “Oh! Provai, e vede que o Senhor é bom” (Sl 34.8). Ao provar que o Senhor realmente é bom, o sabor foi tão singularmente satisfatório que gerou um anseio por muito mais.
O apóstolo Paulo demonstrou isto na sua famosa exclamação: “para o conhecer” (com a idéia: “oh, que eu o pudesse conhecer!” – Fp 3.10). Nas linhas anteriores, ele havia se exulta¬do no relacionamento e conhecimen¬to de Jesus que já tinha, dizendo que considerava tudo como refugo e per¬da diante da sublimidade desta expe¬riência (vv. 7,8). No entanto, logo em seguida clama: “para o conhecer”. A alma de Paulo estava saciada com Je¬sus Cristo e, ao mesmo tempo, ainda sedenta por ele.
Conhecer bem a Cristo satisfaz tanto a sede espiritual porque nenhu¬ma pessoa, possessão ou experiência pode produzir nada semelhante ao 37 Revista Betel Leg ado

prazer espiritual que temos nele. Co¬munhão com Cristo é algo incompa¬rável porque não há desapontamento algum com o que se descobre nele. Além disso, a gratificação espiritual que se recebe através de conhecê-lo inicialmente nunca acaba. E por cima de tudo isso, o Senhor em quem se encontra toda essa satisfação é um universo infinito de vida e realização, no qual se pode imergir para explo¬rar e desfrutar sem limites. Portanto, não há nenhuma falta de satisfação em conhecer a Cristo; contudo, Deus não nos fez de tal forma que uma só experiência pudesse saciar todo futu¬ro desejo por ele.
Jonathan Edwards descreveu a relação entre o bem espiritual des-frutado na comunhão com Cristo e a sede por mais que isto produz da seguinte forma: “O bem espiritual é realmente capaz de nos satisfazer; quem dele provar sentirá mais sede por ele… e quanto mais experimen-tar, quanto mais conhecer de fato esta excelente, inigualável, e excelsa doçura e a satisfação que traz, com mais intensa fome e sede a buscará”.
Que Deus faça com que esta ora¬ção de A. W. Tozer seja uma expres¬são verdadeira das nossas próprias aspirações:
Ó Deus, tenho provado da tua bondade, e isto tanto me tem saciado como tem aumentado minha sede. Tenho dolorosa consciência da minha necessidade por graça ainda maior. Envergonho-me da minha falta de desejo. Ó Deus, Deus �����������������Triúno, quero de¬sejar a ti; anseio estar cheio de anseios: tenho sede de ficar com mais sede ainda.
Parte 2
A Bênção da Sede Espiritual
Bem-aventurados todos os que nele esperam (ou “os que por ele anseiam”, no original), declarou o profeta Isa¬ías (Isaías 30.18). Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça , reite¬rou Jesus (Mateus 5.6). Um intenso desejo pelo Senhor e pela sua justiça é uma bênção. Como assim?
1. Deus inicia a sede espiritual
A razão de alguém ter sede por Deus é que o Espírito Santo está agindo dentro dele. Se você é um cristão, duas pessoas vivem no seu corpo: você e o Espírito Santo. Como o apóstolo Paulo explicou: Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? (1 Coríntios 6.19). E o Espírito Santo não está passivo no seu interior.
Por exemplo, assim como você pode escolher pensamentos para co-locar na sua mente, ele também pode – e de fato coloca. Você pode decidir 38 Revista Betel Leg ado

que vai pensar por alguns instantes sobre o que deve fazer esta noite; da mesma forma, ele pode plantar pen¬samentos sobre Deus e as coisas de Deus. Esta ação faz parte do processo que ele usa para levar um cristão a se inclinar para o Espírito (Romanos 8.5).
Outra parte da ação dele é levar você a ter sede de Deus e anseios (como “Aba, Pai”, ver Romanos 8.15), assim como outros sinais de vitalidade espiritual.
Charles Spurgeon, o singular pregador batista britânico do século XIX, descreveu assim a bênção da sede:
“Quando alguém suspira por Deus, é fruto de uma vida secreta no seu interior: ele não suspiraria muito tempo por Deus por sua própria na-tureza. Ninguém tem sede por Deus enquanto ainda estiver no seu esta-do carnal (ou seja, não convertido). A pessoa não regenerada suspira por qualquer coisa antes de suspirar por Deus. É prova da natureza renovada ter um anseio por Deus; é uma obra de graça na sua alma e você deve ser profundamente agradecido por isso.”
2. Deus coloca sede espiritual a fim de poder saciá-la
Deus não acende o fogo do desejo por ele a fim de nos frustrar ou para zombar de nós. Ele mesmo declarou: Não disse à descendência de Jacó: Bus¬cai-me em vão (Isaías 45.19). O que se aplica à linhagem natural de Jacó (Israel) é válido também para seus descendentes espirituais – aqueles que crêem no Messias de Israel, Jesus.
Deus gera sede no homem por ele a fim de poder saciá-la com sua pró-pria vida. Pois dessedentou a alma se¬quiosa é a promessa de Salmo 107.9, e fartou de bens a alma faminta. Jesus garante que são bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, por¬que serão fartos (Mateus 5.6, ênfase acrescentada).
Jonathan Edwards argumentava que, de acordo com as Escrituras, “os tementes a Deus são destinados a experimentar felicidade inconcebível e além do conhecimento humano”. E acrescentava: “Sem dúvida, Deus alcançará seu objetivo em glorio¬sa perfeição”. Se Deus, de fato, nos criou para fruirmos de inimaginável plenitude de alegria, e plantou em nós o anseio para a alcançarmos, então certamente também “fez o homem capaz de experimentar este imensurável e sublime êxtase espi-ritual… Deduzimos que o homem foi designado para uma maravilho¬sa bem-aventurança, já que Deus o criou com anseios e desejos que não podem ser satisfeitos com nada me¬nos que uma felicidade muito gran-de… Um desejo que não pudesse ser satisfeito seria um eterno tormento.”39 Revista Betel Leg ado

Edwards defendia, obviamente, que estes “anseios e desejos” eram evi-dências de sede por Deus, um anseio que só pode ser completa e finalmen¬te saciado no desfrutar eterno e ili¬mitado de comunhão face a face com o próprio Senhor na vida celestial.
Ao contemplar sua glória, os re¬generados testificarão que estão abundantemente saciados com a ple¬nitude da casa do Senhor e que da torrente das suas delícias ele lhes dá de beber (Salmos 36.8).
Você tem sede de Deus? Sede é uma parte do plano de Deus que nos conduz em direção ao seu magnífico e inconcebível alvo eterno!
Parte 3
Passos Práticos para
Ter Sede de Deus
Se você possui verdadeira sede por Deus, seu anseio sem dúvida é ter mais anseio ainda. Como insistia Jonathan Edwards: “Verdadeiros e graciosos anseios por santidade não são meros desejos inúteis ou infrutí¬feros”.
1. Medite na Palavra de Deus
Observe que devemos “meditar” e não meramente ler. Muitas pessoas que estão desfalecendo espiritual¬mente são leitores assíduos da Bíblia. Sem o auxílio da meditação, adver¬tia o grande homem de fé e oração, George Müller, a simples leitura da Palavra de Deus pode tornar-se in-formação que apenas “passa pelas nossas mentes, tal qual água que pas¬sa por um encanamento”.
Pense no fluxo incessante de in¬formação que passa pela sua mente diariamente – todas as coisas que vê, lê e ouve. A maioria das pessoas luta com “sobrecarga de informação”, sem conseguir acompanhar a entrada fe¬nomenal de dados em suas mentes. Se não tomarmos cuidado, as pala¬vras da Bíblia podem se transformar em mais uma corrente de dados no rio cada vez mais volumoso que pas¬sa pelos nossos pensamentos. Assim que acabam de passar, empurradas pela pressão do fluxo de outras infor¬mações, logo passamos a focalizar o que está agora diante de nós. Tantas coisas passam pelos nossos cérebros que, se não absorvermos algumas delas, não seremos afetados por ne¬nhuma.
Certamente, se devemos absor¬ver alguma coisa de tudo aquilo que passa por nossas mentes, devem ser as palavras inspiradas do céu. Se não absorvermos a água da Palavra de Deus, não teremos como matar nossa sede espiritual. Meditação é o meio de absorção.
Gaste 25 a 50 por cento do seu tempo de leitura meditando em al¬40 Revista Betel Leg ado

gum versículo, frase ou palavra da¬quela passagem. Faça perguntas a respeito. Ore sobre o assunto. Pegue a caneta e rabisque seus pensamen¬tos num bloco de papel. Procure pelo menos uma maneira de aplicar ou viver aquilo. Demore um pouco ali. Sature sua alma lentamente na água da Palavra e descobrirá que isso não só trará refrigério, mas também esti¬mulará sede por muito mais.
2. Ore através das Escrituras
Depois de ter lido uma passagem da Bíblia, ore usando uma parte do mesmo trecho. Quer tenha lido ape¬nas um capítulo ou vários, escolha depois uma parte da sua leitura e, versículo por versículo, permita que as palavras de Deus se tornem as asas das suas palavras a ele.
Embora seja possível orar usando qualquer trecho das Escrituras, re-comendo especialmente que, indife¬rente de onde tenha feito sua leitura, você depois vire para os Salmos e use um deles para orientar sua oração. O livro de Salmos era o divinamen¬te inspirado hinário de Israel. Além disso, duas vezes no Novo Testa¬mento (ver Efésios 5.19 e Cl 3.16) recomenda-se aos cristãos que can¬tem salmos. De forma diferente de todo o restante da Bíblia, os Salmos foram inspirados por Deus para o ex¬plícito propósito de serem refletidos para Deus.
Suponhamos que você tenha es¬colhido o Salmo 63 para sua ora¬ção hoje. O primeiro versículo diz: Ó Deus, tu és o meu Deus forte, eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, numa terra árida, exausta, sem água.
Você poderia entrar na oração confessando que o Senhor é o seu Deus, agradecendo-o graciosamen¬te por isto e depois simplesmente exultando em Deus pelo fato dele ser Deus. Em seguida, poderia expressar os anseios e suspiros que sente por ele, reconhecendo que é uma bênção divina ter uma sede de Deus planta¬da no seu coração pelo próprio Deus. Talvez depois sinta desejo de pedir ao Senhor que plante esta sede divi¬na nos seus filhos ou em alguém com quem tenha falado do evangelho. E assim poderia caminhar pelo salmo, orando a respeito do texto e daquilo que lhe ocorre enquanto lê. Se nada lhe vier à mente enquanto está medi¬tando sobre um versículo ou trecho do capítulo, passe adiante.
Os elementos poéticos, entranha¬dos e espiritualmente transparentes dos Salmos freqüentemente com¬binam de forma que elevam a alma e acendem uma paixão por Deus. Tratam de forma realista com toda a gama das emoções humanas e po¬dem tomá-lo de qualquer situação 41 Revista Betel Leg ado

espiritual onde estiver e elevá-lo em direção ao céu. Nada consegue reno¬var tão infalivelmente meus anseios por Deus e atirar-me como foguete ao nível experimental de comunhão com ele do que orar com as palavras dos Salmos.
Tudo em que Paulo se gloriava estava centralizado na cruz: não na Encarnação, mas na cruz; não no Exemplo Divino, mas na cruz; não na Segunda Vinda, mas na cruz; não em seus próprios trabalhos, sofrimentos e lágrimas, mas na cruz. O coração de toda revelação incide sempre sobre os estendidos braços da cruz.
-- The Overcomer
O amor do Senhor Jesus abrange toda a raça e, no entanto, ele me escolhe e se concentra em mim.
-- D. M. Panton
Minha vida é concentrada e controlada pela consciência de que alguém me ama com amor onipotente — todos os portões do céu não podem prevalecer contra ele; um amor onipresente — nunca há uma condição de vida na qual ele não se revela; um amor onisciente — alcançando as desconhecidas necessidades da alma.
-- S. H. Tyng
“Para mim o viver é Cristo.” Portanto, para mim agora nada é impossível, nenhuma tentação é inconquistável, nenhuma obra outorgada por Deus é impraticável, nenhuma coroa é inconquistável.
-- D. M. Panton
Que o Senhor nos leve não somente a ter mais da Sua vida, mas também menos de nós mesmos.
-- Watchman Nee
O Evangelho tem de ser antagonista a tudo o que é contrário a Deus.
-- C. A. Fox42 Revista Betel Leg ado

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