terça-feira, 4 de setembro de 2012

ANDREW MURRAY - Perfeito perante o Senhor, Teu Deus

 




Andrew Murray Publicação: 27/05/2012 Perfeito serás para com o Senhor teu Deus. "Perfeito serás para com o Senhor teu Deus" (Deuteronômio 18:13). Ser perfeito perante Deus não é chamado e privi­légio apenas de um homem como Abraão, mas é igualmente o dever de todos os seus filhos. Esse mandamento foi dado a todo o Israel, para que cada homem do povo de Deus pudesse receber e obedecer: "Perfeito serás para com o Senhor teu Deus." Isso diz respeito a cada filho do Senhor; ninguém que se professe crente pode evitá-lo, rejeitar obedecê-lo, sem por em perigo a sua salvação. Não se trata de um mandamento como: "Não matarás," ou "Não furta­rás," referindo-se a uma limitada esfera de nossa vi­da, mas é um princípio que permanece enraizado em toda a verdade bíblica. Se o nosso serviço a Deus tiver de ser aceitável, não pode ser prestado com um coração dividido, mas com um coração inteiramente dedicado e perfeito. O principal obstáculo no caminho da obediência a esse mandamento, é o nosso falso conceito do que é religião cristã. O homem foi criado simplesmente para viver para Deus, para mostrar a Sua glória, e para permitir que Deus demonstre completamente no seu viver toda a Sua imagem e bem-aventurança. Deus vive para o homem, anelando, na grandeza de Seu amor, comunicar-lhe Sua bondade e esse mesmo amor. Foi a este mundo perdido no pecado que Cristo veio com o propósito de redimir-nos de volta para Ele. O egoísmo do coração humano encara a salva­ção simplesmente como um escape do inferno, quan­do há tanta santidade quanto seja necessária para as­segurar a nossa felicidade. Cristo, porém, tinha em vista restaurar-nos ao estado que tínhamos antes da queda — o coração todo, a vontade e a vida inteira consagrada à glória e ao serviço de Deus. Ser intei­ramente dedicado a Deus, ser perfeito para com o Senhor nosso Deus, é algo que permanece como a própria base, é a essência da autêntica religião cris­tã. A devoção entusiástica do coração inteiro a Deus é o que Ele nos pede. Uma vez removidas aquelas falsas noções, e quan­do a verdade começa a raiar na alma, geralmente surge um segundo obstáculo que é a incredulidade: como podem ser essas coisas? Ao invés de primeiramente aceitar a ordem do Senhor, para então aguardar no caminho da obediência através do ensino do Espírito Santo, os homens estão prontos, imediata­mente, a apresentar suas próprias interpretações da Palavra, e afirmam confiantemente: isso não pode ser. Esquecem-se de que o objetivo inteiro do evangelho e a glória da redenção obtida por Cristo, é que torna possível o que está além dos pensamentos ou poderes humanos; e que isso revela a Deus, não como um Legislador e Juiz, a exigir até o último centavo, mas antes, como um Pai, que graciosamente trata com cada um de acordo com a sua capacidade, e aceita a entrega total do coração. Compreendemos isso em um pai terreno. Uma criança de dez anos faz algum pequeno serviço para seu pai, ou ajuda-o em seus afazeres. O trabalho da criança é bastante defeituoso, mesmo assim é motivo de alegria e esperança para o seu pai, porque vê naquele a prova do apego e da obediência do seu filho. A criança serviu o pai com um coração perfeito, embora isso não implique em um trabalho perfeito. Semelhantemente, o Pai celeste aceita como coração perfeito, o propósito simples igual a uma cri­ança, que torna Seu temor e serviço em seu único objetivo. O crente pode ser profundamente humilhado devido aos levantes involuntários da natureza má; o Espírito de Deus, entretanto, ensina-o a dizer: "Não mais eu, mas o pecado que em mim habita." Pode ser amargamente entristecido pela consciência de fa­lhas e fracassos, mas ouve a voz de Jesus: "o espíri­to, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 26:41). Assim como Cristo levava em consideração o amor e a obediência de Seus discípulos infiéis, aceitando-os como eram e sobre essas condições prome­teu o Consolador, semelhantemente o crente pode re­ceber o testemunho do Espírito de que o Pai vê e aceita nele o coração perfeito, mesmo quando ainda não há realizações perfeitas.² "Perfeito serás para com o Senhor teu Deus." Cuidemos para não tirar da Palavra de Deus toda a sua significação, tornando-a sem efeito por causa das nossas tradições. Creiamos na mensagem que nos ensina: "pois não estais debaixo da lei, e, sim, da graça" (Romanos 6:14). Entendamos o que é a graça em sua terna misericórdia: "Como um pai se compa­dece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem" (Salmos 103:13). Entendamos o que é a graça em seu grande poder que opera em nós tanto o querer como o realizar: "Ora, o Deus de toda a graça .. ele mesmo vos há de aperfeiçoar" (I Pe­dro 5:10) Se mantivermos a nossa integridade, nos­sa confiança, regozijando-nos permanentemente na esperança até o fim, então o fato de sermos perfei­tos de coração nos conduzirá ao caminho perfeito, e entenderemos que Cristo também cumpre esta pa­lavra em nós: "Perfeito serás para com o Senhor teu Deus." Fonte – Extraído do Livro Sê Perfeito, Editora Betânia

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