O rei Salomão sabia que amigos maus eram o maior perigo para o seu filho e para todos os jovens, por isso ele começou a escrever o Livro de Provérbios com uma advertência contra eles (Pv 1:10-19). Este provérbio faz parte de uma parábola a respeito de uma gangue de assassinos saqueadores, que declararam seus planos com uma áurea positiva para atrair um novo membro. Salomão encerrou a parábola, garantindo a ruína deles (Pv 1:17-19).
Os assassinos falam neste provérbio. Apesar de que tais coisas são raramente faladas abertamente, Salomão expôs as suas verdadeiras intenções para esclarecer o seu objetivo com esta advertência. Cheios de malícia e de violência, eles encontrarão vítimas possuidores de bens (Pv 1:11-14). Eles facilmente matarão os inocentes os tragarão com a mesma eficiência que a sepultura ou a cova. O bando unido matará rapidamente; não haverá oposição; qualquer evidência incriminatória será destruída. O sucesso é certo!
A confiança arrogante e as palavras mentirosas desses assassinos cruéis são antigas. Pecadores sempre consideraram que seus crimes seriam fáceis e sem consequências. Eles confiam no sucesso de suas más ambições. Jovens tolos e ingênuos caem pelos planos prepotentes e se unem a eles. Eles não enxergam a destruição certa que espera a todos esses rebeldes maus.
Davi estava confiante no fato de que poderia matar Urias numa batalha para ter a sua mulher, mas ele se esqueceu de que Deus estava vendo o ato e que o deixaria sofrer com a morte de seu filho (IISm 12:14-23)!
Uma mulher estranha, um adúltera, garantiu o prazer e o sucesso de uma relação pecaminosa (Pv 7:18-23). Ela deu detalhes minuciosos a respeito da forma em que escapariam desse crime horrível contra o seu marido. O idiota que se uniu a ela acabou morto e no inferno (Pv 2:18-19; Pv 5:5; Pv 7:27; Pv 9:18)!
Judas pensou que 30 moedas de prata por trair a Jesus era um ganho fácil. Em seu orgulho profano, ele não viu Satanás deixando as suas culpadas entranhas espalhadas pelo campo (At 1:18).
Os judeus odiavam a Jesus, por isso exigiram que Pilatos o crucificasse. Quando ele procurou evitar o derramamento do Seu sangue inocente, eles rogaram que o mesmo estivesse sobre si mesmos e sobre os seus filhos (Mt 27:24-25). Deus e Tito se certificaram disso (Mt 21:33-41; Mt 22:1-7; Mt 23:29-36; ITs 2:15-16)!
O caminho dos transgressores é duro (Pv 13:15), e o caminho do assassino é mais duro ainda. "O homem carregado do sangue de qualquer pessoa fugirá até à cova; ninguém o detenha." (Pv 28:17).
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