quarta-feira, 7 de novembro de 2012
"Co-participantes
da natureza divina."
2
Pedro 1.4
Ser co-participante da
natureza divina não é, naturalmente, tornar-se Deus. Isto não pode ser. A
essência da Deidade não deve ter a criatura como participante. Entre a criatura
e o Criador deve sempre haver um abismo fixo a respeito da essência; mas, como
o primeiro homem, Adão, foi feito à imagem de Deus, assim nós, pela renovação
do Espírito Santo, somos, em um sentido, ainda mais divinos: feitos à imagem do
Altíssimo e participantes da natureza divina.
Somos, pela graça,
feitos como Deus. "Deus é amor"; tornamo-nos amor - "Aquele que
ama é nascido de Deus". Deus é verdade; tornamo-nos verdadeiros e amamos o
que é verdadeiro. Deus é bom, e fez-nos bons, por sua graça, para que nos
tornemos os puros de coração que verão a Deus. Além disso, tornamo-nos participantes
da natureza divina, mesmo em sentido mais alto - de fato, no sentido mais
elevado que possamos conceber, menos o de ser absolutamente divinos.
Não nos tornamos
membros do corpo da pessoa divina de Cristo? Sim, o mesmo sangue que corre na
cabeça corre na mão. A mesma vida que vivifica Cristo vivifica seu povo, pois
"estais mortos, e vossa vida está escondida com Cristo em Deus". Não,
como se isto não fosse suficiente, somos casados com Cristo. Ele desposou-nos
em justiça e fidelidade, e aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele.
Ah! Maravilhoso mistério! Olhamos para ele, mas quem o compreenderá? Um com
Jesus - tão um com Ele que o ramo não é mais um com a videira do que o somos
com o Senhor, nosso Salvador e nosso Redentor! Enquanto nos regozijamos nisto,
lembremo-nos de que aqueles que são feitos participantes da natureza divina
manifestam seu alto e santo relacionamento em seu lidar com os outros, e tornam
evidente, pelo seu caminhar e conversação diários, que escaparam da corrupção
que há no mundo pela concupiscência.
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