segunda-feira, 3 de setembro de 2012

CHRISTIAN CHEN Luminares no mundo (3ª Parte)

Qual é o testemunho dos cristãos no mundo?



Christian Chen

    Leitura: Efésios 5:25-27.

    Segundo esta Escritura, sabemos que Cristo apresentará a igreja a si mesmo; e de acordo com Paulo, será uma igreja gloriosa. Isto significa que ela está na fase da lua cheia, sem mancha, nem ruga nem coisa semelhante; mas santa e irrepreensível.

    Esta vez, pela graça do Senhor, desejamos saber como o Espírito Santo operou ao longo da história da igreja; como ele fez esta obra de restauração logo que a igreja caiu no cativeiro da Babilônia.

    Tiatira

    Na mensagem anterior dizíamos que nos últimos 33 anos do primeiro século a igreja começou a decair, e cinco das sete igrejas o Senhor lhes diz em Apocalipse: "arrepende-te". A igreja estava envelhecendo, tinha rugas e manchas. Por isso, das sete igrejas, algumas ainda estavam na condição de lua cheia, e outras na condição de lua nova. Ainda se chamam igrejas, ainda são representadas por um castiçal de ouro, e aquele castiçal estava nos lugares celestiais. Mas a sua função como igreja já não está. A lua está ali, mas o mundo não pode ver a sua luz.

    Tiatira é um desses exemplos. Ela não só representa uma igreja local no primeiro século. O Espírito Santo utiliza a condição de Tiatira para representar o estado da igreja em um período de sua história: a Idade Escura.

    Quando a igreja ainda estava na Idade Escura, houve um famoso bispo, o bispo de Wurzburg. Ele devia conhecer muito bem a palavra da vida; no entanto, ouçam o que dizia: "Dou graças ao céu porque nunca li as epístolas de Paulo, porque se as tivesse lido me teria convertido em um herege como Martinho Lutero". O seu comentário representa a condição da igreja naquela época. Se Paulo tivesse ouvido essa declaração, haveria dito: "trabalhei em vão".

    Naquela época, a condição geral da igreja era de total escuridão. Quando a igreja está na fase da lua nova, uma coisa é certa: perdeu-se a palavra da vida.

    Conhecemos a história de Tomás de Aquino, o grande teólogo. Um dia viajou para Roma, e o papa convidou-lhe para visitar a catedral, salientando o ouro e a prata que havia no teto e nos muros. Tomás fez este comentário: "Você se lembra que o nosso primeiro papa, Pedro, disse: Não tenho ouro nem prata?". O papa respondeu: "O nosso primeiro papa disse isso, mas hoje já não dizemos isso. "Olhe o teto, olhe os muros; agora temos ouro e temos prata". Tomás de Aquino disse: "Sim, agora temos ouro e prata, mas, podemos dizer: Em nome de Jesus de Nazaré, eu te ordeno, levante-te e anda? Temos ouro e prata, mas não temos aquele poder".

    Quando falamos a respeito da igreja na Idade Escura, podemos mencionar milhares de coisas que estão em oposição à palavra de Deus. Mas a maior tragédia é que as pessoas já não sabem o que é a salvação. O que eles sabiam a respeito da salvação? Eles tinham sido ensinados, não no que a Bíblia diz, mas sim no que a igreja diz.

    O ensino era que havia dois tipos de pecados: pecado mortal e pecado venial. O pecado mortal era digno de morte, mas o pecado venial podia ser perdoado. O pecado mortal conduz ao inferno, ao fogo eterno. Contradizendo o ensino bíblico, ensinavam que os bons iam para o céu, os maus para o inferno, e se alguém era metade bom e metade mau, iria para um lugar chamado purgatório. Ali purificaria a sua alma até que estivesse preparada para ver a Deus. Agora, quanto tempo teria que estar ali? De acordo com alguns cálculos feitos no século XI, cada pessoa, em média, comete diariamente 30 pecados veniais. Por cada pecado venial, deveria passar um dia no purgatório. Se uma pessoa tiver 60 anos de idade, sabem quantos anos teria que estar ali? Mil e oitocentos anos!

    Mas, como poderia sair do purgatório? Era necessário alguém que tivesse méritos: os santos, os papas, os mártires, que acumularam muitos méritos, para pô-los no 'banco' da igreja, de maneira que esses méritos pudessem ser distribuídos entre o povo, e assim, alguns pecados poderiam ser perdoados.

    Então, supondo que alguém deveria estar 1800 anos no purgatório, por meio desses méritos, pode-se reduzir esse tempo somente a uns cinco anos. Então, como alguém iria cuidar da sua salvação? Há vários métodos: rezar o rosário, assistir a missas, pagar uma peregrinação a Roma, e outras coisas deste estilo.

    Isso é a palavra da vida? De onde surgiu este tipo de conceito? Essa pessoa não é budista, não pertence à religião da Babilônia. Eles são chamados 'cristãos'. Eles tinham a Bíblia, mas não tinham acesso a ela. Ninguém tinha certeza da sua salvação. Tinham que trabalhar, tinham que derramar muitas lágrimas para ganhar a sua salvação.

    Na época de Martinho Lutero, a igreja tinha caído em tal condição, que eles começaram a vender 'indulgências'. Se alguém comprava uma indulgência, os seus pecados podiam ser perdoados. Existe uma história real sobre isto. Uma pessoa comprou a indulgência, com a qual os seus pecados eram perdoados. Com o documento em suas mãos, ele foi e roubou a caixa onde se guardava o dinheiro das indulgências, pois os seus pecados já estavam perdoados!

    A igreja caiu em sua condição mais baixa. Ao estudar a história da igreja nessa época, cada página nos causa vergonha. Agora, de acordo com os capítulos 2 e 3 de Apocalipse, isto estava representado pela igreja em Tiatira.

    Lutero

    Nesse tempo, Martinho Lutero era professor de teologia na universidade. Mas antes disso, sua consciência o perturbava. Sabia que ele, por sua própria condição, estava sempre debaixo da ira de Deus, e queria fazer algo para aquietar a sua consciência.

    Um dia, houve uma tempestade que parecia cair sobre a sua cabeça, e ele teve tanto medo que se escondeu no campo. Lutero era muito supersticioso, e dependia dos méritos de Santa Ana. Então, disse: "Me ajude, Santa Ana, e te prometo converter-me em um monge". Depois desse incidente, ele cumpriu a sua promessa.

    Como monge mortificava a si mesmo, pensando que ia acumular algum tipo de mérito para alcançar a sua salvação. Por trás daquelas portas, ele já deveria ser um santo. No entanto, para a sua decepção, ele descobriu que ainda era um pecador, e se afligia muito por isso.

    Um dia, Lutero decidiu visitar Roma. Esta visita a Roma era uma outra forma em que alguns pecados podiam ser perdoados. Nessa época havia ali uma escada famosa, chamada a escada de Pilatos. Segundo a tradição, a escada tinha estado antes em Jerusalém, e supunha-se que Jesus tinha sido julgado nesse lugar, e que o sangue de Jesus ainda estava nela. Se hoje alguém visitar Roma, ela ainda está lá, e se vê muitos assim chamados cristãos que quando sobem por ela, choram por seus pecados, pensando que desta forma serão perdoados.

    Na metade de sua ascensão pela escada - e a ascensão era feita de joelhos: muitas lágrimas, muito suor -, Lutero ouviu uma voz do céu: "Mas o justo por sua fé viverá" (Hab. 2:4). A luz celestial brilhou sobre Lutero!

    Graças a Deus, por meio de Martinho Lutero temos a Bíblia aberta. A Bíblia já não estava mais agrilhoada; ele a traduziu para o alemão. Ele disse: "Quando traduzo a Moisés, quero dar ao povo a impressão de que Moisés é um alemão, e não um judeu". Agora a Bíblia está muito próxima. Agora temos a fonte da vida, podemos saber que estamos justificados pela fé. Agora somos filhos de Deus e começamos a crescer até ser suficientemente maduros para nos encarregar dos negócios de nosso Pai; somos capazes de cumprir a vontade de Deus. Agora como podemos fazer isso?

    Se alguém permanecer como um bebê, como pode fazer a vontade de Deus? Precisamos crescer, e de novo, é necessária a palavra da vida. Graças a Deus, por meio de Lutero, de Calvino, de Zwinglio, pessoas maravilhosas, o Senhor fez resplandecer a sua luz.

    Nesta época ainda não é a lua cheia; mas ao menos temos um quarto da lua. Em seguida, Deus vai fazer uma obra maior. À medida que Deus vai trabalhando na história, depois de duzentos anos, já não só teremos um quarto, mas sim a metade da lua. Vocês podem ver irmãos? É assim que Deus começou a sua obra de restauração.

    Quando é lua nova, não se vê nada; toda a palavra da vida está perdida, o paraíso está perdido. Mas, graças a Deus, por meio da maravilhosa obra de Lutero, Calvino e outros, os nossos olhos se abriram. Hoje temos uma Bíblia aberta. É maravilhoso! Uma vez mais, podemos chegar à fonte da vida. Graças a Deus por isso.

    E mais ainda, começamos a ver que somos justificados pela fé, por meio do sangue de nosso Senhor Jesus, e mais que isso, por meio de João Calvino sabemos que tudo é por graça. Nós somos totalmente incapazes, não temos nenhuma esperança; da cabeça até os pés, somos como os leprosos. Tudo é por meio da graça de Deus.

    A justificação e o sacerdócio

    Por meio de Martinho Lutero, não só vimos a justificação por fé. Também fez outra grande descoberta na palavra de Deus: o sacerdócio de todos os crentes.

    O que significa isso? Que, entre Deus e o homem não há nenhuma classe intermediaria, como no Antigo Testamento. No judaísmo, havia um sacerdote que levava as ofertas por outros ao altar. Os sacerdotes se converteram em uma classe intermediaria entre Deus e o homem. Mas, graças a Deus, quando voltamos para a Bíblia, é evidente que todos os que são comprados pelo precioso sangue de nosso Senhor Jesus são os sacerdotes que Deus tem hoje.

    Todos nós somos sacerdotes, e supõe-se que todos sirvam a Deus. Por seu sangue, nós estamos capacitados para estar em sua presença. O que queremos dizer com a justificação pela fé? Que podemos estar na presença de Deus sem sermos consumidos. Se você vê a justificação pela fé, automaticamente saberá quem nós somos. Poderá verificá-lo com a Bíblia. Em Apocalipse e em muitas outras passagens descobriremos que todos nós somos sacerdotes.

    Se estudarmos a história da igreja, no seu início, todos sabiam que todos eram sacerdotes. No norte da África, houve um pai da igreja muito famoso: Tertuliano. Ele disse: "Nós, os laicos, não somos também sacerdotes?". Até no tempo de Tertuliano! Vocês se dão conta? Outro pai da igreja na Alexandria, chamado Orígenes, disse: "Ou ignorais que para vocês também, isto é, a toda a igreja de Deus, ao povo crente, foi dado o sacerdócio?".

    A justificação pela fé e o sacerdócio de todos os crentes, são coisas que vão de mãos dadas. Se estes dois pilares são estabelecidos, o problema estará resolvido. Na estrutura da igreja, uma classe intermediária, os sacerdotes, eram responsáveis por dois 'sacramentos': a celebração da missa, e o batismo. Então, quem ia celebrar a missa e os batismos? Só eles podiam fazê-lo, assim eram pessoas muito importantes. Por conseguinte, toda esta estrutura entraria em colapso se fosse pregada a justificação pela fé ou o sacerdócio de todos os crentes.

    Nós, algumas vezes, queremos ser reformadores, e pensamos que temos que restaurar a ordem na igreja. Você pode restaurar a ordem da igreja, porque isso é mais fácil, é uma coisa técnica. Se for um bom organizador, pode pôr tudo em ordem.

    O problema é este: Se tudo o que se preocupa é a restauração da ordem da igreja, então tudo o que se precisa ser é um bom organizador. Quando a palavra da vida está sendo recuperada, o problema da ordem na igreja já estará resolvido. Não é pela doutrina. Porque se estivermos retendo à palavra da vida, se ela for plena, então o testemunho também será pleno.

    E isso é o que ocorreu com Martinho Lutero e muitos outros.

    Uma igreja dentro da igreja

    Mas Lutero encontrou alguns problemas, e ele tinha uma grande dor interior por isso. Ele sabia que a igreja só abrangia os cristãos renascidos. No entanto, ele não tinha saída, porque a Reforma tinha sido ajudada pelo poder político. Antes, todos os nascidos no império romano, pertenciam à igreja. Agora, todos os que nasciam na Alemanha, eram luteranos.

    Lutero conhecia a palavra da vida. Mas, devido a interferências externas, ele não pôde fazer tudo o que lhe tinha sido confiado. Então teve um desejo: "Um dia haverá uma igreja dentro da igreja, uma igreja invisível dentro da que é visível". A assim chamada igreja visível incluía os incrédulos, mas a invisível só os cristãos nascidos de novo.

    Essa foi uma frase famosa de Martinho Lutero. "Uma igreja dentro da igreja". Isto nos fala de que ele viu claramente o que tinha sido revelado na Bíblia; no entanto, não pôde chegar a este ideal. Mas mais tarde vemos que Deus sim pôde. Deus sempre vai obter aquilo que tem proposto. Mas ao menos aqui foram restaurados dois pilares - a justificação pela fé e o sacerdócio de todos os crentes.

    Outra vez lhes digo: ver algo, é uma coisa; fazer a vontade de Deus é outra coisa. A visão que recebemos é maior que a nossa realidade. Assim foi com Martinho Lutero, e assim é também com cada um de nós. Não me diga que, porque vê tanto, já está na realidade do que vê. Não. Isso é o que ocorreu no século XVI: vemos a justificação pela fé; esta é ao menos a primeira fase da restauração de Deus. Não vemos ainda a lua cheia, mas ao menos vemos um quarto. Graças a Deus! É um começo maravilhoso. Se não tivéssemos aquilo, hoje ainda estaríamos em escuridão.

    A adoração da igreja

    No entanto, quando falamos da justificação pela fé e o sacerdócio de todos os crentes, normalmente aplicamos isso a nossa vida individual. Mas estes dois princípios também se aplicam à vida da igreja.

    Quando falamos da justificação pela fé, significa que cada um de nós, pela graça de Deus, pelo sangue de nosso Senhor Jesus, está capacitado para estar na presença de Deus, e isto nos fala da adoração da igreja. Quando nos referimos à vida da igreja, o que há por trás do princípio da justificação pela fé é a nossa adoração. Onde vamos adorar? Segundo nosso Senhor Jesus, não era em Jerusalém nem naquele monte da Samaria. Jesus disse: "Nós adoramos o que conhecemos". Significa que aquela era uma adoração falsa, correspondia à adoração dos pagãos.

    Claro, os judeus conheciam a adoração, sabiam quem era Deus. Mas então, por que Jesus disse: "...a hora vem quando nem neste monte nem em Jerusalém adorarão..."? O que significa Jerusalém? O templo de Deus estava ali; se você deseja adorar, vá a Jerusalém. Ali tinha todo aquele sistema judaico que representava a adoração. Quando eles falavam de adoração, era a adoração segundo o Antigo Testamento. Você não se atreveria a se aproximar e necessitava de um sacerdote que se apresentasse a Deus em seu lugar. No entanto, se for a justificação pela fé, nós, pelo precioso sangue de nosso Senhor Jesus podemos nos aproximar até a presença de Deus. No Lugar Santíssimo, podemos contemplar a sua glória com o rosto descoberto.

    O Senhor disse: "A hora vem...". Depois que Jesus morreu por nós na cruz, ele abriu um caminho novo e vivo para você e para mim. Em qualquer momento, nós podemos chegar à sua presença. Jesus disse que o Pai está procurando verdadeiros adoradores. No grego, a palavra 'verdadeiros' não é um contraste entre verdadeiro e falso. Há duas palavras que se podem traduzir como 'verdadeiro'. Uma se refere ao verdadeiro em contraste com o falso. Mas nesta passagem, a palavra 'verdadeiro' é oposta a sombra. Isto significa que no Antigo Testamento, aquela adoração não era nada mais que sombra; no entanto, agora, no Novo Testamento, nós estamos na presença de Deus, e essa é a verdadeira adoração. A Bíblia diz: "...adorarão em espírito e em verdade".

    Paulo diz: "Vós sois o templo de Deus". Falando exteriormente, nós temos um corpo, assim como o átrio exterior; nossa alma é comparada com o Lugar Santo, e o nosso espírito é o Lugar Santíssimo. Assim, quando adoramos a Deus no espírito, significa que já estamos no Lugar Santíssimo. O que é isso? A justificação pela fé e o sacerdócio de todos os crentes! Essa é a adoração segundo o Novo Testamento.

    A adoração segundo o Antigo Testamento é caracterizada pelo judaísmo; a adoração do Novo Testamento caracteriza a igreja. Assim, a justificação pela fé, por uma parte, aplica-se aos indivíduos, e por outro lado, à igreja em geral.

    Esqueci-me de dizer algo que ocorreu no século XVII. Normalmente, as pessoas necessitavam de uma catedral que lhes ajudassem a entrar na presença de Deus. Mas, graças a Deus, no século XVII, Deus levantou um homem chamado George Fox e com ele outros irmãos chamados os 'quaquers'. Eles viram algo, viram uma luz interior. O Senhor disse: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida".

    Agora, a luz da vida é uma luz interior, e representa a vida do Espírito Santo. O Espírito Santo habita em nosso espírito. Então, quando adoramos a Deus, não é necessário um grande edifício nem um programa de adoração. O Senhor já deu luz para aperfeiçoar tudo. Martinho Lutero foi o pioneiro, ele pôs o alicerce, embora não tenha estabelecido tudo em sua plenitude. Sua visão foi maior que a sua prática.

    Mas graças a Deus que levantou os quaquers. Embora eles tenham ido a alguns extremos, mesmo assim, temos que recordar este ponto muito importante que Deus nos quer ensinar através deles. Quando se mudaram para Boston, os puritanos os perseguiram, cortaram-lhes as orelhas, arrancaram-lhes os olhos. No entanto, seguiram avançando. Graças a Deus, hoje em dia nós vemos o que eles viram nos séculos XVI e XVII.

    Zinzendorf e a santificação pela fé

    Quando chegamos ao século XVIII mais a primeira metade do século XIX, podemos mencionar três nomes: Zinzendorf, John Wesley e John Nelson Darby. Também podemos adicionar a George Fox. No segundo período de que estamos falando, vemos que Deus levantou outro grupo de pessoas, e eles desejavam seguir adiante.

    Quem era Zinzendorf? Era um nobre alemão, como aquele jovem rico da Bíblia. Aquele jovem tinha muitas riquezas, mas quando Jesus lhe disse "Siga-me", ele disse "Não". No entanto, aqui temos outro jovem rico, e este lhe disse "Sim" ao seu Mestre. O Senhor realmente o usou para fazer uma obra de restauração, para levar a igreja desde o quarto da lua até a lua media. Damos graças a Deus por ele.

    Um dos teólogos liberais mais famosos, chamado Karl Barth (1886-1968), fez um importante comentário sobre Zinzendorf. Este comentário é muito interessante, porque não pertence ao círculo evangélico. Ele disse: "Provavelmente, Zinzendorf é o único cristocêntrico genuíno da idade moderna". Zinzendorf tinha um lema: "Tenho uma paixão, e é Jesus, só Jesus". Ao estudar a sua história, sem dúvida, ele era um homem centrado em Cristo Jesus.

    Outro escritor fez um comentário muito interessante: "Zinzendorf foi Martinho Lutero voltado para a vida". Recordem que Lutero tinha o sonho de uma igreja verdadeira dentro da igreja visível. Quem tornou possível esse sonho? Nos tempos de Zinzendorf, houve um grande reavivamento na Alemanha, e as pessoas envolvidas nisso foram chamados 'pietistas'. Reuniam-se em uma casa, estudavam a Bíblia, oravam juntos e tinham uma comunhão maravilhosa. Os pietistas nunca tentaram formar uma igreja distinta da Igreja Luterana. Hoje se fala sobre as igrejas por células. Quais foram os primeiros a praticar isto da igreja por células? Os pietistas.

    Quando as pessoas iam à igreja, sentavam-se, ouviam a mensagem, cantavam um hino, oravam, e voltavam para casa. Tudo era passivo. Só um ou dois membros eram ativos. A igreja era o corpo de Cristo? Em teoria, sim. Mas, na realidade, onde estava o corpo? Eles conheciam a teoria da justificação pela fé, mas não atuavam de acordo com essa verdade.

    No entanto, os pietistas eram distintos, e por que realmente criam na justificação pela fé, eles chegavam à presença do Senhor, estudavam a Bíblia, oravam juntos e tinham uma comunhão maravilhosa com Cristo. Eles absorviam a energia e a graça daquela comunhão, e tinham a força para viver uma vida santa, uma vida de separação do mundo. Por si mesmos, eles nunca poderiam viver uma vida santa. No entanto, porque estavam em uma nova posição na presença de Deus, eram fortalecidos, e desta comunhão recebiam poder para viver uma vida maravilhosa e santa.

    Zinzendorf foi Lutero voltado para a vida; isto é verdade quanto ao pietismo. Houve um grande reavivamento na Igreja Luterana, e até mais, aquela maravilhosa comunhão não só estava integrada por luteranos, mas também por outras seções da igreja. Eles nunca disseram "Nós somos luteranos, e vocês não o são", mas sim "Somos somente irmãos". Havia uma maravilhosa comunhão onde se manifestava o amor do corpo de Cristo; não é de se surpreender que eles tivessem vida. Agora não só temos a justificação pela fé, mas também a santificação pela fé.

    Os irmãos Wesley

    Um dia, John Wesley viajou para os Estados Unidos como missionário, e houve uma tempestade no mar. Ele estava com muito temor, mas havia vinte e seis irmãos e irmãs alemães na cabine inferior do navio. Eram irmãos morávios, que se reuniam com Zinzendorf. Wesley descobriu que, embora ele fosse um grande homem de igreja, aquelas pessoas tinham algo que ele não possuía. Aquilo o impressionou tanto que, na sua volta a Londres, ele encontrou salvação no salão de reunião dos irmãos morávios.

    Quando John e Charles Wesley foram salvos, o Senhor os usou para acender o fogo do avivamento na Inglaterra. A influência deste movimento, que foi chamado 'Movimento de santidade', foi muito grande. Quando viram a luz, desejaram viver uma vida santa, e por causa do seu testemunho, toda a Inglaterra mudou. Na Inglaterra aconteceu de forma diferente do que aconteceu com a França. Lá houve uma revolução sangrenta. Por que não houve algo similar na Inglaterra? Porque Deus usou a John e Charles Wesley para trazer aquele grande avivamento.

    Então, o testemunho da igreja foi muito brilhante, quase como os três quartos da lua. Toda a Inglaterra foi comovida. E não só isso. A influência do movimento de santidade foi tão grande, que dali surgiu o movimento pentecostal e o Exército da Salvação. Isso é a santificação pela fé. Graças a Deus, ainda que houvesse alguns excessos com os quais não concordamos, de alguma forma vemos que é evidente que nos séculos XVIII e XIX, o Senhor fez uma obra maravilhosa.

    A santificação pela fé se aplica aos indivíduos. No entanto, se as pessoas perseverarem na palavra da vida, os problemas da igreja também serão resolvidos. Seguir a santidade significa procurar ser liberto do poder do pecado. Então, não permanece no pecado, e pode viver uma vida vitoriosa. A vida santa é uma vida de separação. Esta é a santificação pela fé.

    O mesmo se aplica à igreja. Quando ela está secularizada e se torna parte do mundo, acontece o que vemos em 1ª Coríntios. Alguns irmãos diziam: "Eu sou de Apolo", outros: "Eu sou de Paulo", e outros: "Eu sou de Cefas". O que disse Paulo a respeito disso? "São carnais". E não só isso. "Não só são carnais, mas também esse é o modelo deste mundo: divisão após divisão. Esse é o modelo do mundo. No mundo grego, alguns eram partidários de Platão, outros de Aristóteles. Estavam divididos. No entanto, Paulo lhes disse: "Como é possível que o mundo tenha entrado em vós?".

    John Darby

    O que é a igreja A igreja é celestial, portanto, deve estar separada do mundo. Se estivermos na carne, se formos mundanos, a conseqüência é divisão após divisão. Na época de Darby, o corpo de Cristo estava dividido. Graças a Deus por Darby. Por uma parte, ele viu que a igreja é celestial, e também viu que a igreja é santa, e que não tem nada a ver com o mal. Separação do mundo e separação do mal. Então se pode preservar a igreja santa e unida.

    Dividir a igreja é dividir o corpo de Cristo. Isso é pecado, é um pecado corporativo. Se alguém beber vinho, fere o seu corpo, e isso é pecado. No entanto, se alguém dividir o corpo de Cristo, é pecado corporativo. Como podemos ser livres do sectarismo? O único caminho é nos separar do mal e reconhecer que estar divididos é um pecado. Se vivermos uma vida santa, temos que permitir que a obra da cruz trate com o nosso pecado. Esse é o caminho para a unidade, para manter a igreja santa.

    No tempo de John Nelson Darby, ele aplicou o mesmo princípio à vida da igreja, e encontrou o caminho pelo qual a igreja podia reunir-se com simplicidade, em unidade e também em santidade. No entanto, outra vez houve extremos ali, porque eles enfatizaram o princípio da separação mais que o princípio de união.

    Nós somos o corpo de Cristo; todos nós somos de Cristo. Esse é o princípio de unidade. Ninguém pode nos separar. Nós devemos aceitar àqueles a quem Cristo já aceitou. No entanto, eles insistiram no princípio da separação mais que no princípio de união. Quando viram que alguns estavam nas denominações, disseram-lhes: "Vocês estão associados com o mal; portanto, não temos nada a ver com vocês, não temos comunhão com vocês". Eles queriam manter a igreja pura, e assim nasceu o exclusivismo. Deixaram fora àqueles a quem Jesus Cristo tinha recebido. Isso é uma tragédia.

    Suponhamos que minha família vive em uma condição de muita pobreza, e suponhamos que minha filha é muito doce, e que há um parasita no cabelo de minha filha. Minha esposa ama a minha filha. Isso não significa que ela ama a esse inseto; ela aborrece aquele inseto e vai tratar com ele, embora ame a sua filha. Deus aborrece o pecado, no entanto, ele ama o pecador. Então, irmãos, se insistirmos no princípio de separação, poderemos manter a igreja pura, mas a igreja se fará cada vez menor. A igreja tem que abraçar a todos os cristãos que nasceram de novo.

    Glorificação pela fé

    Naqueles cento e cinqüenta anos, temos a santificação pela fé. Finalmente, da segunda metade do século XIX até o tempo presente, descobrimos que o Espírito Santo avançou um passo a mais. Da fase de um quarto, na metade da lua, agora ele quer que cheguemos a três quartos da lua. Foi restaurada a justificação pela fé, e em seguida a santificação pela fé.

    No entanto, o Espírito Santo quer avançar em sua obra, e esta é a glorificação pela fé. Isso significa que o Senhor retornará muito em breve. Então, nós estaremos maduros, porque muitos filhos serão manifestados. Quando eles brilham, brilham como filhos que estão sendo transformados na imagem de Cristo. Esta filiação e o reinado significam ser transformados à imagem de Cristo. E vemos que o Espírito Santo realmente restaurou essas verdades nos últimos duzentos e cinqüenta anos.

    Govett e a "verdade do reino"

    Agora, quando falamos a respeito disto, devemos mencionar três nomes. Antes disto, devemos mencionar a Robert Govett (1813-1901).O seu ministério foi muito reconhecido na segunda metade do século XIX.

    Quando chegamos à época de Darby, não só vimos a justificação e a santificação pela fé, mas sim a palavra da verdade tinha chegado a tal ponto, que estava quase totalmente plena. No entanto, havia dois sistemas teológicos: a Teologia Reformada e a Teologia Dispensacional. E foi Darby quem realmente nos deu entendimento. É evidente que a Teologia Reformada veio de João Calvino. As duas estão apoiadas na palavra de Deus; mas, de alguma maneira, elas eram irreconciliáveis. Todos criam na Bíblia, a palavra inspirada pelo próprio Deus. Agora, se isso for verdade, essas teologias deveriam coincidir. Como eles não podem ver [...]? O que significa isso? Por que ambas não podem se reconciliar uma com a outra? Nós cremos em toda a Bíblia, não seguimos um sistema de ensino.

    Então, apareceu Robert Govett. O Senhor realmente o usou. Agora, de alguma forma, ao abrir a palavra de Deus, vemos que na Bíblia não só há espaço para a Teologia Reformada, mas também para a Teologia Dispensacional. E se pusermos todas as coisas da Bíblia juntas, veremos uma gloriosa verdade chamada 'verdade do reino'. Lembrem, se realmente conhecermos o reino, tudo o que era contraditório será harmônico.

    Sem dúvida nenhuma, Govett é um dos grandes servos de Deus, levantado pelo próprio Deus. Spurgeon fez o seguinte comentário sobre ele: "O senhor Govett escreveu cem anos antes de seu próprio tempo, e chegará o dia em que as suas obras serão entesouradas como ouro refinado". A profecia de Spurgeon se cumpriu. Hoje, conseguir o livro de Govett sobre Apocalipse é quase impossível. Nos Estados Unidos há somente cem cópias, e cada uma vale cem dólares. São dois volumes, cada um deles mais volumoso que a Bíblia.

    O livro que Govett escreveu sobre Apocalipse é provavelmente o melhor. O Dr. Wilbur Smith, professor da Escola Fuller de Teologia (USA), disse: "Uma das obras mais profundas sobre Apocalipse que conheço é o livro de Robert Govett. Minha própria opinião é que ele traz para a sua interpretação um conhecimento mais completo das Escrituras em relação a Apocalipse do que qualquer outro escritor de sua geração".

    Quando o irmão Watchman Nee fez uma exposição sobre Apocalipse na cidade de Shangai, o irmão Stephen Kaung queria editar essa mensagem e publicá-lo em forma de livro. Mas o irmão Nee disse: "Não é necessário fazer isso; simplesmente comprem o livro de Robert Govett sobre Apocalipse".

    Outro comentário a respeito de Govett: "Poucos homens poderiam comparar-se com ele em originalidade de pensamento. Ele também possuía uma mente muito ordenada e disciplinada, e podia traçar um tema através da Escritura com uma lógica sem enganos" (Dr. Cyril J. Barber).

    Finalmente, tenho que mencionar o que disse um professor da Universidade de Cambridge (R. E. D. Clark, The New International Dictionary of the Christian Church): "Seus escritos são extensos, de qualidade variada, freqüentemente marcada por um alto nível de erudição, um enfoque magnificamente lógico, uma originalidade extraordinária e uma completa fidelidade à revelação bíblica". E agora, ouçam cuidadosamente o seu veredicto final: "Longe, Govett é o melhor teólogo". Em outras palavras, Govett foi o melhor teólogo sistemático. Graças a Deus por este vaso.

    Por obra do Espírito Santo, este irmão pôde retornar à palavra de Deus. Por uma parte, ele abraçou a Teologia Reformada, e por outra, aceitou a Teologia Dispensacionalista. No entanto, na Bíblia, não há contradição. Como é possível isso? Uma verdade gloriosa saiu desse estudo. Por meio de Govett, a igreja descobriu uma verdade que estava perdida. Na fase da lua cheia, no tempo de Paulo, essa verdade estava ali, e logo se perdeu. Mas é muito importante, porque este reino tem a ver com nossa maturidade, nossa filiação e nossa realeza. Graças a Deus, que usou o irmão Govett para nos ajudar a entender a glorificação pela fé.

    Convenção de Keswick

    Na última parte do século XIX, na Inglaterra, o Senhor usou uma importante Convenção ou Conferência, a Conferência de Keswick. Aqueles irmãos e irmãs tinham um encargo a respeito de uma vida mais profunda, eles desejavam crescer até a maturidade. Não só viver uma vida santa, mas também ser transformados à imagem de Cristo.

    T. Austin-Sparks e Watchman Nee

    E mais que isso, no começo do século XX, na Inglaterra, o Senhor levantou outro servo de Deus, Theodore Austin-Sparks, considerado provavelmente o homem mais espiritual e mais centrado em Cristo nestes vinte séculos. Qualquer que conhece os seus escritos não tem dúvidas a respeito disso. O irmão Watchman Nee o considerava o seu mentor espiritual. Ele fez um comentário aos seus co-obreiros, dizendo que tinha sido influenciado por duas pessoas que naquela época ainda estavam com vida. Uma é a irmã Margaret Barber. Ele disse: "Se ela ainda estivesse com vida, então a igreja não seria a mesmo hoje". E em seguida ele disse: "Quando viajei para a Europa, encontrei alguém que realmente me fez recordar à irmã Barber, e ele é T. Austin-Sparks".

    T. Austin-Sparks foi considerado como um profeta do século XX. Não só A. W. Tozer é considerado um profeta, mas também T. Austin-Sparks. Ao estudar os seus escritos, descobrimos algo muito fantástico. Quando estudamos teologia sistemática vamos descobrir que é algo lógico, sistemático; no entanto é por tópicos. Temos a Teologia propriamente dita, a respeito do próprio Deus; a Cristologia, a respeito de Cristo; a Pneumatologia, sobre o Espírito Santo. Assim é a teologia sistemática.

    Quando Deus levantou a T. Austin-Sparks, ele conhecia muito bem a teologia sistemática. No entanto, detrás de todos esses variados tópicos, há algo que traz clareza, capaz de conectar e de unificá-los todos em torno de um pensamento central. Esse é um dos seus maravilhosos descobrimentos. Nenhum outro teólogo sistemático pôde fazer isso. Seu descobrimento é a vontade eterna de Deus. Por causa disso, nós não só conhecemos a vontade de Deus em plural, mas também a vontade de Deus em singular, de tal maneira que já não vemos a Bíblia do ponto de vista terrestre, mas sim do ponto de vista celestial.

    A revelação de Austin-Sparks é muito grande. Às vezes, pode ser muito abstrata. Quem a trouxe para um nível mais singelo? O ministério de Watchman Nee, que falou a respeito da igreja como o corpo de Cristo. Sem dúvida, Austin-Sparks teve a visão sobre a epístola aos Efésios - a igreja é o corpo de Cristo, a plenitude. É claro, essa é a igreja universal. No entanto, a ênfase de Watchman Nee está no capítulo 12 de 1ª Corintios: "Vós sois o corpo de Cristo". "Vocês, que estão reunidos em Corinto, são o corpo de Cristo".

    Graças a Deus, no século XX, o Senhor levantou alguém como Austin-Sparks, e também a alguém como Watchman Nee. Sua lógica, sua mente, é quase igual ao pensamento de Robert Govett. No entanto, por outro lado, sua visão tão profunda foi influenciada por Austin-Sparks.

    D. L. Moody disse: "Se você quer dar um queque (pequeno bolo) aos meninos, não o ponha tão alto que eles não possam alcançá-lo; nem o ponha tão baixo que seja muito fácil tomá-lo. Tem que estar na altura exata". Watchman Nee tinha esse dom. Ele era capaz de pôr a palavra de Deus em tal ponto que se tornava muito real, muito prática.

    Vocês conhecem o seu livro "A Vida Cristã Normal". Do ponto de vista teológico, este livro cobre a teoria da salvação. No entanto, por que este livro se transformou em um clássico? Porque ele expôs de uma forma tão fácil de entender que era como se falasse com os camponeses e os alfaiates na China.

    A restauração do testemunho

    Então, nos últimos 150 anos, através dos ministérios de Robert Govett, T. Austin-Sparks e Watchman Nee, e as Conferências de Keswick, nossos olhos foram abertos. Agora começamos a ver não só a justificação pela fé, a santificação pela fé, mas também a glorificação pela fé. Vamos sendo transformados à imagem de Cristo.

    Deus está trabalhando até a lua cheia. Não digo que já tenhamos chegado àquela fase, mas vimos como o Senhor trabalhou nos últimos seiscentos anos. Nos séculos XVI e XVII, a justificação pela fé. Em seguida, nos séculos XVIII e XIX, a santificação pela fé. E nos séculos XIX, XX e XXI, a glorificação pela fé. Quando reunimos tudo isto, vemos que a palavra da vida está sendo maravilhosamente restaurada.

    Agora, só o Espírito Santo pode nos conduzir para a realidade, pode nos ajudar a crescer e fazê-lo real em nossas vidas. Desta forma, antes da volta do Senhor, ele se apresentará a si mesmo uma igreja gloriosa, uma igreja que não tem glória em si mesmo. Mas quando ela contempla o seu Mestre, absorvendo a sua glória, então é transformada na sua semelhança, de gloria em glória.

    Pela graça de Deus, nós resplandeceremos como a lua no universo, retendo a palavra da vida. E Paulo se regozijará no dia de Cristo, de não ter corrido em vão ou trabalhado em vão. Esta é a restauração do testemunho do Senhor. Que o Senhor fale aos nossos corações.

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