sábado, 25 de agosto de 2012

ROMANOS - O EVANGELHO DA ESPERANÇA T. Austin-Sparks

Publicação: 12/02/2012 A epístola aos Romanos é uma expressão viva do evangelho,que transporta o homem do desespero à esperança. Há no Novo Testamento quatro grandes designações para o assunto básico que nele se desenrola, a verdade vital a que se refere: o Evangelho, o Caminho, a Fé e o Testemunho. Aquilo que agora se tornou conhecido como «cristianismo» foi então expresso por algum destes quatro nomes. Dos quatro, o mais empregado é o Evangelho. Esse título para a mensagem inclusive do Novo Testamento aparece ali, em sua forma substantiva, pelo menos cem vezes. A forma verbal da própria palavra grega aparece traduzida como «declarar», «pregar», «pregar o evangelho». Tomando o significado da palavra, pregar o evangelho seria «dar boas novas», «dar boas notícias». É impressionante ver como esta palavra, este título, para a fé cristã –«o evangelho»– abunda em vinte dos vinte e sete livros do Novo Testamento. As exceções são: o evangelho de João, e as três epístolas de João. Tampouco aparece na segunda carta de Pedro, nem em Tiago ou Judas. Mas estes escritores tinham os seus próprios nomes para a mesma coisa. Mencionamos antes, entre os quatro nomes «esse testemunho é título peculiar de João para a fé cristã – frequentemente, com ele, «o testemunho de Jesus». Com Tiago e Judas é «a fé», você vê a preponderância deste título: «as boas novas», «o Evangelho». A amplitude do termo «Evangelho» Então, temos que notar desde o começo um fato muito importante: que este termo, as boas novas, cobre toda a extensão e o conteúdo do Novo Testamento. Não são apenas certas verdades que se relacionam com o princípio da vida cristã – a conversão, a salvação. O evangelho vai muito além disso, abrange tudo o que o Novo Testamento contém. O termo «boas novas» cobre todo o terreno da vida cristã do principio ao fim. Tem um conteúdo extenso e diversificado, tocando cada aspecto e cada fase da vida cristã, do relacionamento do homem com Deus e do relacionamento de Deus com o homem. Está tudo incluído nas boas novas. O não salvo necessita as boas novas, mas igualmente os que foram salvos necessitam das boas novas, e constantemente. Todo o Novo Testamento está cheio de boas notícias para os cristãos. Quanto os servos do Senhor necessitam das boas notícias que os animem na obra, e os socorram em todas as exigências e dificuldades dos seus trabalhos! A igreja necessita das boas notícias para a sua vida, para o seu crescimento, para a sua fortaleza, para o seu testemunho. E o evangelho entra em cada ponto, e toca todas as áreas. Agora, todos nós sabemos que a epístola aos Romanos é o grande tratado sobre a justificação pela fé. Mas a justificação pela fé é mostrada como algo imensamente maior do que a maioria de nós ainda captou ou entendeu; a justificação pela fé tem uma conotação e uma relação muito ampla. Tudo o que está contido nesta carta resolve em si mesmo uma gloriosa questão, e isto é porque começa com a declaração de que o que ela contém é «o evangelho». «Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus ... a respeito de seu Filho». Agora, tudo o que vem a seguir é «o evangelho». Mas que tremendo evangelho está ali! E temos que, de algum modo, resumir tudo em uma conclusão. Temos que nos perguntar: «depois de tudo, qual é a consequência da nossa leitura e da nossa consideração desta carta maravilhosa?». O Deus de esperança O resultado pode resumir-se em uma só palavra. É uma grande coisa quando você pode captar um documento da envergadura deste, e reuni-lo em uma só palavra. Qual é essa palavra? Bem, você a encontrará no final da carta. É significativo que apareça no ponto onde o apóstolo está resumindo. «E o Deus de esperança vos encha de todo gozo e paz no crer, para que abundeis em esperança pelo poder do Espírito Santo» (Rom. 15:13). Se a nota na margem da sua Bíblia for boa, lhe dará referências a outras ocorrências desta palavra nesta mesma carta. Você a encontrará nos versículos 5:4; 8:24-25; 12:12; 15:4, e finalmente aqui em nossa passagem, versículo 13. «O Deus de esperança é a palavra na qual o apóstolo recapitula o conjunto desta carta maravilhosa. Este é, então, o evangelho do Deus de esperança; mais literalmente: as «boas novas», ou as «boas notícias» do Deus de esperança. De modo que o que esta carta nos revela, do principio ao fim, é a esperança. Uma situação sem esperança Agora, é absolutamente óbvio: a esperança não tem nenhum significado nem sentido, a menos que exista o contrário. Portanto, o método divino nesta carta, em primeiro lugar, é pôr as boas novas em contraste com uma situação desesperançada, para dar um claro relevo a esta grande palavra – este último assunto, esta conclusão, este resultado. Primeiro nos descreve a mais desesperada das situações. A situação é apresentada abaixo em dois aspectos: (a) No assunto da herança Em primeiro lugar, é exposta em relação à raça humana – todo o assunto da herança. Se olharmos o capítulo 5, com o qual estamos tão familiarizados, vemos que ali a raça inteira está ligada retrospectivamente a Adão – «…por um homem» (V. 12). Toda a raça humana está ligada a sua origem e cabeça no primeiro Adão. O que é claro neste capítulo é isto: houve um ato de desobediência, cujo resultado foi a ruptura da relação do homem com Deus. «Pela desobediência de um homem» (V. 19). E, portanto, todos os homens descendentes desse homem, Adão, foram envolvidos naquele ato de desobediência e em suas consequências. Mas isso não é tudo. O que vem a seguir, como efeito daquele ato, foi que o homem se tornou desobediente e incrédulo em sua natureza. Não foi apenas um ato isolado que ele cometeu, não só uma coisa na qual ele caiu por um momento. Algo saiu dele, e algo também entrou nele, e o homem se tornou por natureza uma criatura desobediente e incrédula. Não agiu apenas daquela forma, mas ele se converteu naquilo; e a partir desse momento, a natureza real do homem era a incredulidade e a desobediência. Passou a estar em sua constituição, e todos os homens herdaram isso. Isto é algo irremediável, como você vê. Quando você se torna certa classe de ser, carecendo de certo fator, você não pode remediá-la. É um estado desesperador. Nenhum homem pode crer, a menos que receba de Deus a capacidade de crer. A fé não é nossa, pois é dom de Deus (Ef. 2:8). Nenhum homem pode ser obediente a Deus a não ser por um poderoso ato de Deus nele que o faça assumir uma natureza ou uma disposição obediente. Você não pode remediar algo que não está ali. Assim, pois, a situação é bastante desesperadora, não é verdade? Algo se foi, e algo mais, que é contrário a aquilo, entrou e tomou o seu lugar. Essa é a condição da raça aqui. Que quadro de inútil desesperança para a raça inteira! Essa é a nossa herança. Estamos nesse aperto. É absolutamente desesperador para nós tentar achar em nós mesmos aquilo que Deus requer. Nos esgotaremos, e ao final, chegaremos a esta mesma posição declarada e estabelecida por Deus. A situação é irremediável! Se você está lutando para ser uma classe de pessoa diferente da qual você é por natureza, tratando de livrar-se do que herdou – bom, você está condenado ao desespero: mas quantos cristãos nunca aprenderam essa lição fundamental! Para a raça inteira, a herança significa desesperança. Se surgir-nos alguma dúvida a este respeito, basta considerar o conflito e a batalha que acontece em torno do crer em Deus, da fé em Deus. Apenas uma obra profunda do Espírito de Deus em você pode levá-lo, inicial ou progressivamente, a crer. É «o pecado que nos assedia» –a incredulidade–, seguido, naturalmente, pela incapacidade de obedecer. Somos lesos de nascimento; nascemos condenados ao fracasso neste assunto, devido a nossa herança. (b) No assunto da tradição religiosa Em seguida o Senhor leva esta coisa para outro âmbito. Espero que você reconheça o significado do contexto, o sentido obscuro contra o qual fica a palavra «esperança». O Espírito de Deus, através do apóstolo, leva-a ao campo da tradição religiosa, exemplificada pelos judeus. Para eles, tudo está ligado a Abraão e a Moisés. Tudo o que o apóstolo tem a dizer sobre Abraão e sua fé é: «Abraão creu». E em seguida fala sobre Moisés e o surgimento da lei. E aqui há algo de tremendo significado e importância que devemos notar, porque aqui vemos a função particular que tinha em vista a soberana eleição da nação judaica por parte de Deus. Há muitas coisas que se poderiam dizer sobre a nação judaica, seu passado, presente e futuro, mas o que é destacado tão definitivamente aqui é a sua função na soberania de Deus. Era, e segue sendo ainda, a testemunha de sua história. O que nós aprendemos com este testemunho? Que você pode ter antepassados ilustres, e pode ter a melhor tradição religiosa, mas nada disso o faz herdeiro, nada disso afeta a sua natureza. Que pai foi Abraão! Que sorte ter a «Abraão nosso pai»! Que magnífico exemplo de fé e de obediência foi Abraão! Como nação, eles provinham de Abraão. E que sistema era o sistema religioso judeu, relativamente ao que se refere ao modelo moral, ético e religioso! Não há nada que possa superá-lo nas religiões do mundo. Que magnífico sistema de preceitos religiosos era a religião judaica, que veio através de Moisés! Não apenas os Dez Mandamentos, mas todo o ensino que a lei oferece, cobrindo cada aspecto da vida do homem. E eles eram os filhos daquilo. No entanto, você não encontra a fé de Abraão, e não encontra em sua natureza o reflexo desse grande sistema. Eles, vindo de uma pessoa como Abraão, e sendo herdeiros de todos os oráculos do sistema mosaico, em suas naturezas estavam desprovidos de tudo o que representavam Abraão e Moisés. Aquelas pessoas se caracterizavam por sua incredulidade, a despeito de Abraão, por sua desobediência, a despeito de Moisés! O que poderia ser mais desesperador? Algumas pessoas têm a ideia de que, se tiverem um bom pai e uma boa mãe, isso os põe em uma posição muito segura, mas a natureza humana não confirma isto. Pode haver vantagens em ter tido antepassados piedosos – algumas vantagens; mas não é nenhuma garantia final de que você vai escapar de todas as dificuldades, todos os conflitos e todos os sofrimentos, se não tiver uma fé própria. O fato é que os pais podem ser muito consagrados a Deus, podem ser os mais santos, os mais piedosos, mas seus filhos podem ser os mais renegados. É uma coisa estranha, não é verdade? Esperança em uma situação se desesperada Quão terrivelmente desanimadora é esta situação! Mas essa é a forma em que o Senhor estabelece um cenário para o que chamamos esperança. E assim chegamos à solução transcendental, e utilizo essa palavra cuidadosamente neste ponto, porque aqui há algo muito grande. Isto é uma montanha imensa, esta montanha da herança: mas há algo que transcende tudo, que ultrapassa tudo; uma solução que se levanta sobre toda falta de esperança e desespero da situação natural; e isso é o que se chama «o evangelho». Oh, estas devem ser boas notícias! Sem dúvida, por isso são chamadas de «boas novas»! Quais são? Que há esperança até nesta situação mais desesperadora. O evangelho na eternidade passada Agora, se olharmos esta carta outra vez em sua totalidade, veremos que as boas notícias do evangelho, estão não só na cruz do Senhor Jesus – embora este seja o ponto focal, como veremos em seguida. As boas notícias são algo muito maior inclusive que a cruz do Senhor Jesus! O que é isso? É «o evangelho de Deus… a respeito de seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo». A cruz é apenas um fragmento do significado do próprio Jesus Cristo. Então, esta carta nos leva diretamente à eternidade passada do Filho de Deus. Isto é maravilhoso, se você conseguir enxergar. Se este evangelho não lhe salvar, não sei o que poderia fazê-lo. «Porque aos que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho» (Rom. 8:29). Ele tinha em vista a seu Filho, o Modelo magistral, o Arquétipo, até mesmo antes do homem ser criado; o modelo eterno, que era o Filho: antes que houvesse necessidade alguma de redenção, de expiação, da Cruz, o Filho era o modelo eterno de Deus para o homem. E, observe quão positivo e quão claro é. Trata-se de uma ênfase em um determinado tempo verbal que indica um fato definitivo, realizado uma vez para sempre. «…aos que dantes conheceu, também os predestinou». Antes que o tempo fosse tempo foi realizada a eleição daqueles que tinham que ser conformados à imagem de Seu Filho. Na infinidade do passado, no próprio seio da eternidade passada, ali começou o evangelho. Sim, vemos o Filho em sua eternidade como o modelo eterno de Deus; e então temos a eternidade ou a atemporalidade da soberana redenção. A soberana redenção está incluída nisso. «Ele predestinou, ele chamou, ele justificou, e ele glorificou». Agora, estas três últimas coisas não são subsequentes. Todas elas pertencem ao mesmo tempo, que não é o tempo propriamente dito: é a eternidade. Não é dito que ele conheceu e predestinou antes, e em seguida, no curso do tempo, ele chamou, justificou e glorificou. Veja no que você está envolvido, se aceitar essa visão. Muitos de nós fomos chamados e justificados, mas não estamos glorificados ainda. Mas é dito que «ele glorificou», no tempo eterno – de uma vez e para sempre. Isto deve significar, então, que quando ele tomou, como Oleiro, esta matéria em suas mãos, em relação ao seu modelo eterno, o Senhor Jesus, ele acabou tudo em seu soberano propósito e intenção. Tudo foi consumado então; de modo que o fato de haver-se quebrado o vaso não passa de um incidente no tempo, terrível e trágico, é verdade; mas, apesar de tudo, nada além de um incidente temporário. E os conselhos de Deus transcendem os meros incidentes temporários. Querido amigo, quando o Senhor projetou o plano inteiro de redenção, não foi porque tinha ocorrido algo que requeresse uma medida de emergência para tentar salvar a situação do momento. Ele já tinha antecipado tudo, e tinha tudo à mão para resolver a contingência. O Cordeiro «foi imolado desde a fundação do mundo» (Apoc. 13:8). A Cruz retrocede no tempo, antes do pecado, antes da queda, antes do primeiro Adão –direto para o Filho eterno, antes dos tempos eternos. A cruz retorna ali–, ao Cordeiro «imolado desde a fundação do mundo». Que grande esperança reside neste fato! Se isso for verdade, se pudermos captá-lo, estas são boas notícias, não é mesmo? Ao aceitá-lo, a desesperança que há em nós se transforma em uma extraordinária plenitude. É o próprio Deus que, através de Seu Filho, vem ao nosso encontro. Nós mesmos causamos toda aquela situação tão desesperadora; mas Deus provê tudo em seu Filho para resolver a nossa desesperança. E Deus não está experimentando porque algo saiu mal – ‘Devemos encontrar algum tipo de remédio para isto, devemos achar algo com o qual experimentar para ver se podemos resolver esta emergência; o homem caiu doente, e devemos procurar um remédio’. Não; Deus já o supriu desde a eternidade, resolveu-o desde a eternidade, em seu Filho. É o evangelho, as boas notícias, de Deus «acerca de seu Filho». Isto pode suscitar uma infinidade de problemas mentais, mas aqui está a declaração deste livro. Vocês podem ver que a esperança não é destruída porque Adão caiu: a esperança retrocede além do pecado do homem. Você dirá: ‘Então, o que acontece com a cruz?’. Bom, a encarnação e a cruz só estão efetuando aquilo que foi disposto na eternidade – trazendo a eternidade ao tempo de uma maneira prática, tornando eficaz para o homem em sua condição de desesperada necessidade, aquele grande propósito, intenção, intuito de Deus referente a seu Filho. A cruz é o meio pela qual somos levantados da depressão, do vale, do pecado e dos erros humanos, para o nível dos conselhos eternos de Deus, e que restaura o curso normal daquilo que em última instância não é afetado pelo que aconteceu no tempo. São tremendas boas novas, não é assim? A Cruz chega a ser a ocasião da fé pela qual tudo isto transcende. É obvio, ela provê o terreno para a nossa fé. E, quando a fé atua em relação com a cruz, somos levados a Cristo: não ao Jesus de três anos e meio, ou ainda de trinta anos, mas levados a Cristo como a representação do pensamento eterno de Deus para o homem. A fé nos introduz nele. Essas são as boas novas, «as boas notícias a respeito de seu Filho»; o evangelho, as boas notícias do «Deus de esperança». Como veem, a esperança está fundamentada sobre a provisão eterna de Deus fora do tempo: e essa é uma rocha muito segura sobre a qual permanecemos! Sim, fundamentados sobre a rocha eterna da filiação em Cristo, não sobre uma mudança posterior e uma medida de emergência para enfrentar um fato inesperado. A esperança está posicionada e ancorada fora do tempo. O apóstolo, escrevendo aos Hebreus, utiliza um quadro, uma metáfora. «A esperança… a qual temos como âncora da alma segura e firme, e que penetra até o interior do véu» (Heb. 6:18-19); tomando-nos fora do tempo, fora desta vida, e nos ancorando ali na eternidade. Quão grande é a cruz! Quão grande é a mensagem de Romanos 6! Leva-nos muito antes de Moisés, de Abraão e de Adão. Leva-nos antes da queda e do pecado de Adão, e de toda a condição de desesperança para a raça inteira. A cruz nos leva antes de tudo isso, e ali, na eternidade passada, nos enlaça com aquilo que Deus pensou. A cruz assegura isso. E, por outro lado, a cruz alcança à eternidade futura, e diz: «Porque aos que de antemão conheceu… a estes também glorificou» (Rom. 8:29-30). A cruz assegura a glória eterna que virá. Quão grande é a cruz! A esperança, então, descansa sobre a imensidão da cruz. A esperança repousa sobre o fato de que Cristo –que inaugurou este caminho, tornando-se o último Adão, sendo feito pecado por nós, suportando tudo, agora levantado por Deus– se assentou à mão direita de Deus, e portanto nós, «em Cristo», fomos postos além de todo risco de outra queda. Sempre penso que este é um dos fatores mais benditos do evangelho: que Jesus, agora no céu, tendo aberto este caminho, o caminho da sua cruz, que este Adão nunca falhará. Nunca haverá outra queda. Esta herança é segura, é firme, porque está ligada a ele. Sem dúvida, é uma esperança maravilhosa, este evangelho do Deus de esperança! Vê quão vívido se desenha o quadro obscuro da desesperança? Eu dei apenas o contorno, mas olhe para os detalhes – o quadro terrível dos gentios e dos judeus apresentados nos primeiros capítulos desta carta, e o desespero da situação para ambos. Sim, a desesperança, de fato – e em seguida, sobre tudo o que foi escrito, a esperança! As boas novas da esperança estão de pé sobre tudo aquilo, apesar de tudo, porque a esperança repousa em Deus, que tem, antes de todas as coisas, predeterminado algo que ele realizará, e que demonstrou pela cruz do seu Filho Jesus Cristo. Você e eu sabemos que quando a fé atua em relação à cruz do Senhor Jesus, algo começa em nós que transborda por completo o curso natural das coisas. Agora a fé está crescendo, a fé está se desenvolvendo; estamos aprendendo o caminho da fé, estamos sendo capacitados para confiar em Deus cada vez mais. Tudo mudou: a obediência é possível agora. E há outra vida, outra natureza, outro poder em nós, que foi posto para esperança. Uma contradição da fé cristã é um cristão desesperado, um cristão sem esperança; alguém que não está marcado por este grande aspecto preeminente de Deus – a esperança. Ele é «o Deus de esperança». O Senhor tornou isto verdadeiro, para que nós sejamos cheios de esperança, «alegres na esperança». «Sofridos na tribulação», mas «alegres na esperança» (Rom. 12:12).

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